Carlos EscóssiaÉ com grande pesar que vimos confirmar um surto de peste suína clássica na suinocultura da UFERSA. O setor produtivo da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, que possui entre outros, os cursos de Zootecnia, Medicina Veterinária e Agronomia, diretamente vinculados à produção animal, aparece agora como um problema à saúde animal (suína) do Município.
Dentre as medidas de prevenção contra a peste suína, está a vacinção, que acredita-se que tenha sido realizada no plantel da UFERSA, e outra série de medidas de uso geral na prevenção de grande número de enfermidades que acomete os suínos. Para quem visita o setor é notório a falta de controle de pessoas que tem acesso aos animais, inclusive criadores de porcos (suínos) que não tem nenhum controle de enfermidades em suas criações e que possivelmente funcionaram como veículo para a chegada da enfermidade na suinocultura da UFERSA.
A proximidade, inferior ao recomendado tecnicamente com outros criatórios, do lado externo do muro da UFERSA, sem controle sanitário, e com suínos silvestres também podem ser causas da presença da doença neste criatório. Cabe agora a esta instituição, cumprir as exigências legais para controle deste foco e minimizar os seus efeitos para com a criação de suínos deste Município e do Estado.
Com certeza, o magnífico reitor da Ufersa, prof. Josivan Barbosa irá repensar à alocação e reformulação dos setores produtivos para que estes cumpram a sua função dentro de uma instituição de ensino, como se propõe ser a UFERSA, para que estes sejam realmente modelos para que criadores da região, e quem sabe do estado, visitem e aprendam.
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