Ocorre um superávit orçamentário quando as receitas do governo são maiores que suas despesas.
ECONOMIA SIMPLIFICADA
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Ocorre um superávit orçamentário quando as receitas do governo são maiores que suas despesas.
Postado por Luan Fernando às 08:10 0 comentários
DEUS EXISTE?
Postado por Luan Fernando às 07:57 0 comentários
O QUE É FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO?
Postado por Luan Fernando às 07:33 0 comentários
SÓ RINDO

- Olha dona Mônica, enquanto o povo mete o pau por trás na senhora, se eu tive que meter vai ser pela frente!
Postado por Luan Fernando às 05:42 0 comentários
INDICADORES ECONÔMICOS - 07/05/2009
Selic (Meta) 10,25 % a.a.
Selic (Efetiva projetada) 10,16 % a.a.
CDB pré 30 dias 7,05 / 10,05 % a.a.
CDB pós 120 dias 10,00 / 10,00% +TR
DI Over taxa média 10,13 % a.a.
DI Over taxa média 1,15 % a.m.
Swap DI x pré 30 dias 10,00 / 10,10 %a.a.
Swap DI x pré 61 dias 9,90 / 10,00 %a.a.
Swap DI x pré 90 dias 9,80 / 9,90 %a.a.
Taxa Anbid 1 dia Para 05/05/2009 9,98 % a.a.
TR
04/05/2009 a 04/06/2009 0,1161 %
TBF
04/05/2009 a 04/06/2009 0,8369 %
TJLP
De 1º/04/2009 a 30/06/2009 6,25 % a.a.
OURO
Ouro (g) BM&F R$ 62,000
Ouro (Onça troy*) N.Y. US$ 910,50
* 1 onça troy = 31,103 g
BOLSAS
São Paulo - Índice 51.499,48
São Paulo (Var.%) 1,64 %
Nasdaq - Índice 1.759,10
Nasdaq (Var.%) 0,28 %
Nova York - Índice 8.512,28
Nova York (Var.%) 1,21 %
DÓLAR (R$/US$ *)
Ptax ** 2,1205 / 2,1213
Paralelo 2,1500 / 2,3500
Cabo (BC) 2,0870 / 2,1350
Turismo
São Paulo 2,0600 / 2,2000
Rio 2,0100 / 2,2600
EURO *
US$/Euro 1,33170 / 1,33190
R$/Euro 2,82387 / 2,82536
PESO *
Peso/US$ 3,71000 / 3,71250
R$/Peso 0,571179 / 0,571779
* Compra/venda
** Taxa Média do Banco Central
Postado por Luan Fernando às 02:08 0 comentários
OUTROS INDICADORES - 07/05/2009
IPCA
Mar/09
0,2000
Fev/09
0,5500
IGP-M
Abr/09
-0,1500
Mar/09
-0,7400
IGP-DI
Mar/09
-0,8400
Fev/09
-0,1300
IPC-FIPE
Abr/09
0,3100
Mar/09
0,4000
POUPANÇA
Rendimento diário
0,5141
Rendimento mensal
0,5456
Rendimento anual
2,4423
INDICADORES MACROECONÔMICOS
RISCO PAÍS (EM PONTOS)
Argentina
1465
Brasil
317
México
281
Uruguai
445
BALANÇA COMERCIAL (US$ MILHÔES)
Abr/09
Exportação
12.322,00
Importação
8.610,00
Saldo
3.712,00
Mar/09
Exportação
11.809,00
Importação
10.038,00
Saldo
1.771,00
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Mar/09
-9,96
Fev/09
-16,97
Jan/09
-17,23
Dez/08
-14,73
Nov/08
-6,42
Out/08
1,07
Set/08
9,65
Ago/08
1,95
TAXA DE DESEMPREGO
Marc/09
10,10
Fev/09
8,80
Jan/09
8,10
Dez/08
7, 90
Nov/08
8, 30
Out/08
8, 40
Set/08
8, 70
RELAÇÃO DÍVIDA/PIB
Mar/09
37,37
Fev/09
37,00
Jan/09
36,59
Dez/08
35,82
Nov/08
34,88
Out/08
36, 20
PIB (TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL)
Ano de 2008
5,08
Ano de 2007
5,67
Ano de 2006
3,75
Ano de 2005
3,16
Ano de 2004
5,71
OUTROS INDICADORES
SALÁRIO MINÍMO
R$ 465,00
ÍNDICE DE GINI
0,5557095514
Fontes: O Globo e outros institutos de pesquisa
Postado por Luan Fernando às 01:48 0 comentários
FOLCLORE POLÍTICO
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Juscelino e Alkmim saíram do seminário de Diamantina, continuaram amigos inseparáveis. Alkmim entusiasmou-se por Das Dores, bonita prima de JK:
- Diga a ele que cresça e apareça.
Mas aparecer eu apareço.
Postado por Luan Fernando às 12:26 0 comentários
RECORDAÇÃO
Postado por Luan Fernando às 07:33 0 comentários
ECONOMIA SIMPLIFICADA
Inflação é o aumento continuado no nível geral dos preços, também pode ser definida como o processo de perda do poder aquisitivo da moeda ou ainda, como o aumento generalizado e persistente dos preços.
Já o custo de vida, é o aumento nos preços dos gêneros de primeira necessidade, tais como: alimentação, moradia, educação, saúde, serviços, etc. O índice do custo de vida, mede os preços pagos pelo consumidor quando faz compra no supermercado, adquire um bem qualquer, vai ao futebol ou ao cinema, etc.
Postado por Luan Fernando às 04:12 0 comentários
ECONOMIA SIMPLIFICADA
Em 1992, os Estados Unidos se juntaram ao resto do mundo e fizeram do Produto Interno Bruto (PIB) o principal elemento de seu sistema de contabilidade nacional, em substituição ao Produto Nacional Bruto (PNB). O PIB mede o produto gerado dentro das fronteiras do país tanto por cidadãos como por estrangeiros. O PNB mede o produto dos cidadãos do país, independente de sua localização no mundo.
O Brasil tem apresentado um PIB maior do que o PNB, ou seja, parte da renda gerada dentro do país tem sido enviada ao resto do mundo, entre outros motivos devido ao pagamento liquido da dívida externa e à remessa de lucros de filiais de empresas estrangeiras instaladas no país.
Postado por Luan Fernando às 01:42 0 comentários
ECONOMIA SIMPLIFICADA
terça-feira, 5 de maio de 2009

Equilíbrio versus preço e quantidade de equilíbrio
Equilíbrio é uma situação na qual o preço atingiu o nível em que a quantidade ofertada é igual a quantidade demandada.
Preço de equilíbrio - o preço que iguala a quantidade ofertada e a quantidade demandada.
Quantidade de equilíbrio - a quantidade ofertada e a quantidade demandada ao preço de equilíbrio.
Postado por Luan Fernando às 17:44 0 comentários
SÓ RINDO
Governador do Estado, Dinarte Mariz administra o Rio Grande do Norte no final dos anos 50, bem ao estilo de uma época. Faz e acontece com a caneta à mão.
Chegando ao Palácio do Governo, o governador é abordado ainda nas escadarias por um seridoense, Gente humilde de sua região, que tem dele a devida atenção.
Passam algumas semanas, quando de repente Dinarte é surpreendido pelo mesmo personagem: "Governador, eu num fui pro Estado ainda".
Postado por Luan Fernando às 12:33 0 comentários
A TATUAGEM DE CEM REAIS
Um empresário muito rico decidiu fazer uma tatuagem. Chegando na loja do tatuador, pediu que reproduzisse uma nota de 100 reais no seu pinto.
Espantado o rapaz disse:
-Senhor, uma tatuagem no seu pinto vai ser muito dolorido, o senhor não prefere escolher outro local?Decidido o homem insistiu. Curioso o tatuador perguntou:
-Mas senhor por que uma nota de 100 reais? E no pinto?
Percebendo o espanto do rapaz, o homem lhe explicou:
Meu amigo, eu tenho vários motivos:
Primeiro - Sou um empresário e adoro ver dinheiro crescendo.
Segundo - Minha mulher é economista e adora ver dinheiro entrando e saindo.
Terceiro - Minha amante é exploradora e adora ficar sugando o meu dinheiro.
Quarto - Minha secretária é ciumenta e adora saber que meu dinheiro está bem guardado e só ela usufrui dele.
Quinto - E por último, porque vivo dizendo aos meus funcionários que um dia vou encher o rabo deles de dinheiro.
Postado por Luan Fernando às 09:11 0 comentários
ECONOMIA SIMPLIFICADA
Postado por Luan Fernando às 08:34 0 comentários
ECONOMIA SIMPLIFICADA
Divida é estática; é um conceito de valores que indica o total das obrigações pendentes em um determinado período. Não espere que os repórteres saibam a diferença.
Postado por Luan Fernando às 06:58 0 comentários
CÉREBRO DE ECONOMISTA
Lá podia-se verificar os preços:
Cérebro de Filósofo: $ 12,00 / kg
Cérebro de Cientista: $ 15,00 / kg
Cérebro de Artista: $ 18,00 / kg
Cérebro de Economista: $ 24,00 / kg
Diante dos preços, o viajante comentou. "Os cérebros de Economistas devem ser muito apreciados por aqui."
Indignado, respondeu o açougueiro: "Você está louco ? Você não faz ideia de quantos economistas é preciso matar para juntar um quilo de cérebro!"
Postado por Luan Fernando às 06:37 0 comentários
FOLCLORE POLÍTICO
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Postado por Luan Fernando às 12:29 0 comentários
DITADOR
Postado por Luan Fernando às 09:14 0 comentários
ECONOMIA SIMPLIFICADA
Ironicamente as empresas de cartões de crédito também protegem os consumidores contra fraude.
De acordo com os procedimentos de estorno das empresas de cartões, um consumidor pode comunicar sua divergência à emitente do cartão que o ajudará a resolver as coisas. Para iniciar o processo de estorno o portador do cartão faz uma reclamação. Ao receber a reclamação a operadora poderá pedir ao titular do cartão uma documentação que apóie sua reclamação. Se parecer ter um motivo legítimo o valor é estornado. Desde modo a credibilidade de todo o sistema é mantida.
Postado por Luan Fernando às 06:44 0 comentários
EVOLUÇÃO ECONÔMICA DE MOSSORÓ
domingo, 3 de maio de 2009

Para abordar o aspecto econômico de Mossoró, necessário se faz contextualizar a sua economia a níveis nacional e regional. Como país, sempre fomos visto como empresa comercial que, desde o período da colonização, acenava para quem descobrisse com sinais de exploração e lucro. Conquanto existam teorias que defendam a existência dos modos de produção escravista ou feudal, durante os períodos colonial e imperial que tivemos, temos a compreensão de que sempre constituímos um país capitalista.
No caso especifico do Brasil, a evolução do capitalismo obedeceu algumas fases, que podem ser assim expressas (01): O Capitalismo Mercantil, que compreendeu o período colonial (até 1808) e o modelos primário exportador de desenvolvimento sob o domínio da capital industrial central, de 1808 a 1930; e o Capitalismo Industrial, que congrega o modelo de industrialização substituto de importações (de 1930 a 1954) e o modelo de subdesenvolvimento industrializado, com inicio em 1954 e consolidada a partir de 1964 com o Estado tecnoburocrático capitalista.
Daí se pode concluir que a economia brasileira, além de capitalista monopolista, é também tecnoburocrático estatal, ou seja, vivemos sob o capitalismo monopolista estatal. Convém ressaltar que o modelo de subdesenvolvimento industrial, caracteriza-se pela existência de dois setores: um monopolista e estatal, onde as grandes empresas e o estado detém a tecnologia moderna e sofisticada; e um setor competitivo que abriga as pequenas e médias empresas, os setores da economia de auto-consumo e as populações marginais urbanas. O sistema de trocas que ocorre entre os dois setores, tende a ser tão desigual quanto aquelas existente entre países industrializados e primário-exportadores, a nível internacional.
Se estendermos a abordagem para o contexto regional, é possível observar que na atual fase do capitalismo brasileiro, as regiões de maior concentração capitalista (ditas “metrópoles”), transferem para aquelas de menor concentração (conhecidas como regiões “satélites”), toda a gama de problemas advindos da crescente marginalização dos migrantes. O nordeste brasileiro, que sofre essas conseqüências, cria em suas cidades indústrias poupadoras de força de trabalho, que restringem o mercado e provocam um falso desenvolvimento, contribuindo para uma inchação e conseqüente descapitalização da economia regional.
Em se tratando de Mossoró, constata-se que sua economia sofre manipulação sob duas perspectivas: a da classe dominante, no município, e a de interesses extra-municipais, ou seja, regionais. Saliente-se que esses interesses são ditados pela expansão natural do capitalismo, que aqui se redefiniu por algumas áreas em detrimento de outras (setor monopolista e competitivo). (02) Com o propósito de melhor compreender a economia local, optamos por dividi-la em três momentos: Empório Comercial, Agro-Industrial e Prestadora de Serviços, que serão aqui abordados.
O ano de 1857 teve o seu marco histórico com a Cia. Pernambucana de Navegação Costeira que deixou de fazer escala no Porto de Aracati, passando a fazê-la no Porto de Areia Branca. Esse fato originou a chegada de novos comerciantes e firmas à cidade dinamizando o comércio local. (03) Mossoró aparecia então, como lugar próximo dos centros produtores da economia do litoral e dos sertões e de fácil acesso ao centro escoador, a saber, o porto de Areia Branca. Com a vinda de novas forças produtivas, Mossoró perde sua função de empório comercial. Perde pela saída de capitais e empresas, em virtude do retardamento da chegada da estrada de ferro e do aparecimento dos transportes rodoviários, que desbarataram o método antiquado de fazer comércio. (04)
A acumulação de capital por parte dos comerciantes de Mossoró, é suficiente para envolver a cidade em uma outra economia. Com a chegada de fábricas de beneficiamento de algodão, óleo de oiticica, cera de carnaúba, sal, etc., ocorre à mudança de empório comercial para agro-indústria. A especialização industrial de Mossoró permite identificar duas fases marcantes: primeira, que vai de 1920 a 1954, quando a cidade ganha cerca de 30 unidades industriais; segunda, 1955 a 1968, quando são instaladas 132 unidades produtivas, nos mais diversos ramos. (05)
É interessante ressaltar que tanto na fase do empório comercial, quanto na fase agro-industrial, a presença do poder público municipal é marcante na preparação da infra-estrutura indispensável para viabilizar essas economias. Com a falência da agro-indústria, percebemos a ausência do poder municipal para criar as condições necessárias que viabilizem a implantação de um novo momento da economia local.
Em Mossoró, a urbanização e as migrações campo-cidade se processaram a revelia da modernização da cidade e nas poucas indústrias criadas nos últimos 15 anos (para substituir o mercado de trabalho com a falência das agroindustriais e com a mecanização das salinas), verificamos a capacidade de suscitar euforia com relação ao emprego urbano-industrial. Por isso, as população advindas de áreas rurais de cidades vizinhas, estão se deslocando para Mossoró que, enquanto centro regional, pode lhes oferecer um bom emprego.
Diante deste quadro, reside a dúvida: será que a industrialização seria a solução ou o problema reside no campo, onde a concentração de terras nas mãos de poucos proprietários (criando condições de trabalhos desumanas) e as secas fustigantes na região, agudizam a situação de crise permanente do trabalhador rural, que não tem outra saída a não ser migrar para a cidade, sendo esse talvez, o seu único direito. (06) Podemos, ainda, indagar: qual o sustentáculo econômico de Mossoró? Respondendo, sem medo de errar, é o setor terciário, a base de nossa economia.
Em meados de 1965, com a falência da agroindústria e a mecanização das salinas, Mossoró preocupa-se em reorganizar sua economia e o faz através da implementação do setor terciário. O setor que, segundo Chico de Oliveira (07) “engloba as atividades que estão nas esferas da circulação, da distribuição e do consumo”, “não só das mercadorias, mas também do próprio capital” como completa José Lacerda Alves Felipe, em seu livro ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE MOSSORÓ. Nessa mesma obra, Lacerda enfatiza a importância do terciário para cidades que, como Mossoró, se constituem “centros regionais”, aglomerando prestações de serviços às cidades circunvizinhas.
Saliente-se que as instituições prestadoras de serviços (universidades escolas, bancos, previdência social, assistência médico-hospitalar, entre outros) geram uma massa salarial que culmina em formar uma sucessão continua e ininterrupta de demandas, ou seja, o aumento de instituições que possibilitam maior número de salários propiciam o incremento das atividades comerciais locais que por sua vez, requer pluralidade dos serviços oferecidos e faz surgir, através da acumulação de capitais, novas indústrias na região. Por outro lado, a terceirização da economia viabiliza a migração campo-cidade, pela euforia que a oferta de empregos e serviços viabiliza, trazendo conseqüências negativas para a cidade, tais como: desemprego, favelização e marginalização.
Em Mossoró, a expansão do terciário foi inicialmente viabilizada através da prestação dos serviços básicos - educação e saúde – e o incremento do comércio local. Na área de educação, teve importância impar a oferta de cursos superiores ofertados pelas Universidades do Estado do Rio Grande do Norte-UERN e Universidade Federal Rural do Semi Árido-UFERSA, que favoreceu 1° e 2° gruas, com maior número de Escolas implementadas pelos poderes públicos municipal e estaduais. Também na área de saúde, novos hospitais, ambulatórios e farmácias passaram a oferecer assistência médico-hospitalar à população mossoroense. Esses serviços, somados à maior dinamização do comércio da cidade, aliam-se às instituições prestadoras de serviços, dentre as quais podem ser citadas: a Fábrica de Cimento Nassau e a Petrobrás, com suas subsidiarias locais.
Para termos um exemplo concreto da hegemonia do setor terciário, basta sentir na nossa região, a ausência de grupos economicamente fortes. Se retrocedermos à década de 50, podemos notar a presença de grupos de força econômica e política na região, que hoje se encontram economicamente esfacelada, por não terem tido condições de acompanhar as necessidades de uma política econômica condizente com as reais necessidades da região, preferindo adapta-se às migalhas da prestação de serviços, uma vez que isso hes assegurava pelo menos, a hegemonia política da cidade.
Notamos, ou melhor, sentimos na própria carne, uma certa falência de Mossoró, que igual a outras cidades nordestinas vem dia-a-dia se descapitalizando através da entrada do capital financeiro. Isso permite que sejam abertas as portas ao capital estrangeiro, com o intuito de enfraquecer a economia regional, tirando da classe dominante local o controle econômico e em contrapartida, fazendo reproduzir o capital aqui aplicado, em detrimento da classe antes monopolista.
Em Mossoró, é possível constatar a influência do capital financeiro, frente ao esfacelamento e à falência da sua própria economia. A cidade hoje, possui inúmeras agências bancarias (08) abrindo as portas para a penetração do capital nacional e internacional, antes centralizado nas regiões metrópoles. Com a chegada destes bancos, foram engendradas novas e eficientes formas de drenar os recursos regionais, para a região sudeste, permitindo que lá ocorra a concentração capitalista brasileira, sem mais fazer uso do centro regional. Ao se instalar, o banco possibilita novas formas de reprodução do capital e em um curto espaço de tempo, envolve a economia local no grande mercado nacional e internacional, sucessivamente.
Destruindo a economia local o banco atua como “ponta-de-lança” para a penetração do grande capital da região sudeste e/ ou das multinacionais. Neste caso, a cidade reduz sua função de centro de repasse do capital regional. O banco, ao instalar-se numa cidade, cria seu capital através dos depósitos e poupanças locais. De posse desse capital tem inicio o financiamento de atividades comerciais, indústrias de transformação e algumas atividades agrícolas, particularmente aquelas ligadas aos produtos de exportação.
O banco tem o poder de transformar mercearias e/ou bodegas de cidade pequenas, em “supermercados” que em pouco tempo eliminam as outras mercearias, na medida em que tira das prateleiras o produto regional, substituindo-o por produtos da região sul/sudeste Em outros casos, os bancos repassam esses capitais para as grandes cidades, onde os lucros são maiores. Desta forma, os bancos atuam também como instrumento dos desequilíbrios regionais, no momento em que drenam o capital local para fora da região, deixando à mesma descapitalizada e aumentando ainda mais a dependência de toda a economia local e regional ao capital financeiro.
Um fato novo que vem propiciando ainda mais o “inchamento” de Mossoró é esta megalomania de se vender à falsa imagem de uma cidade próspera, que cresce em ritmo acelerado e se constitui geradora de emprego. Consideramos esse fenômeno, fruto de uma profunda irresponsabilidade da nossa classe política, que só tem defendido interesses próprios e reforçado cada vez mais, o descompromisso que detém para com a região. Basta de discursos demagógicos. O que se faz urgente é que essa classe política, única responsável por esta situação, ultrapasse os limites das brigas domésticas e procure resgatar suas dividas junto à comunidade local.
Bibliografia Citada:
(01) – Luís Carlos Bresser Pereira, Economia Brasileira – uma introdução crítica, p. 12-13.
(02) – José Lacerda Alves Felipe, O Urbano no Rio Grande do Norte (notas para estudo), p.26.
(03) – José Lacerda Alves Felipe, Mossoró – um espaço em questão, p. 08.
(04) – José Lacerda Alves Felipe, O Urbano no Rio Grande do Norte (notas para estudo), p. 49-53.
(05) – José Lacerda Alves Felipe, Organização do espaço urbano de Mossoró, p. 67.
(06) – José Lacerda Alves Felipe, O Urbano no Rio Grande do Norte (notas para estudo), p. 26.
(07) – Francisco de Oliveira, Elegia para uma Re(li)gião, p. 147.
(08) – PETROBRÁS, Levantamento sócio-econômico cultural da cidade de Mossoró, p. 20.
Postado por Luan Fernando às 08:49 0 comentários
ECONOMIA SIMPLIFICADA
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DESIGUALDADE SOCIAL
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O QUE É RECESSÃO?
sexta-feira, 1 de maio de 2009

Podemos definir recessão como sendo a queda sistemática e contínua no nível das atividades econômicas associadas a fatores persistentes, geralmente medidas de política econômica. A recessão pode ocorrer também como uma fase determinada do ciclo econômico. Na prática, diz-se que um país está em recessão, quando a evolução do Produto Interno Bruto-PIB, apresenta sinal negativo em dois trimestres consecutivo.
Em síntese, a recessão pode ser considerada como aquela fase em que as forças que provocam a contração da produção superam os que impulsionam a expansão. Além dos índices inflacionários elevados, um dos sintomas de que a economia começa a mergulhar na recessão é o que acontece com as indústrias que produzem máquinas e equipamentos, pois quando a recessão aparece na linha do horizonte, a demanda desses produtos é uma das primeiras a diminuir. Acontece com as máquinas e equipamentos, no ciclo econômico, o mesmo que acontece com o marido enganado ou que leva galho: é geralmente o ultimo, a saber, mas com toda certeza o primeiro a reagir.
Além da recessão provocar o declínio da atividade econômica, caracterizada pela queda da produção, diminuição da taxa de lucro, crescimento dos índices de falências e concordatas, aumento das tensões sociais no campo e nas cidades, ela também atinge principalmente a mão-de-obra, tendo em vista que os empresários, além de reduzir seus pedidos de máquinas e equipamentos, adquirir um volume menor de matéria-prima, começam também e desempregar os trabalhadores.
Esse momento do ciclo econômico é bastante desfavorável para a massa trabalhadora assalariados, pois, na medida em que o desemprego aumenta, os felizardos que conseguem manter-se nos seus empregos tendem a aceitar passivamente piores condições de trabalho e um achatamento na sua remuneração. Se ser assalariado é uma infelicidade, desgraça maior é ficar desempregado, incorporando-se ao monstruoso exército industrial de reserva, pois como a força de trabalho é uma mercadoria que não pode ser armazenada, como as matérias-primas e as máquinas e equipamentos, os empresários cuidam imediatamente de desfazer-se dela.
Para detectarmos se um determinado país está passando por um período recessivo, é de fundamental importância dispor de informações consistentes de avaliações de como anda o consumo de energia elétrica, a construção civil, o transporte de cargas, a oferta de empregos, a capacidade ociosa, investimentos, as taxas de juros e lucros, o nível de salário, o credito, os custos e os preços por atacado e varejo.
Durante um processo recessivo um determinado país pode ter retração maior em sua economia do que um outro país, como também algumas empresas podem até lucrar enquanto outras estão indo a bancarrota. Esse momento é propicio para que as empresas mais fortes, que resistam ao temporal, aproveitem para adquirir a baixíssimo custo o controle acionário daquelas que estão a beira da falência, eliminando-as da concorrência. Como na teoria da seleção natural de Charles Darwin, na economia capitalista o mais forte acaba engolindo o mais fraco. A fase recessiva de um ciclo econômico contribui, para que a monopolização da economia se acentue mais ainda.
A variação positiva ou negativa do PIB é um indicador do crescimento ou declínio econômico de um país, e é prudente um acompanhamento atento do seu comportamento para que se possa tirar bom proveito de suas aplicações financeiras. Taxas positivas, mas decrescentes do PIB significam uma desaceleração da atividade econômica, que pode chegar a uma recessão. Quando as taxas do PIB são negativas, significa menos consumo para as pessoas, menores receita para as empresas e menor arrecadação para os governos. Numa economia recessiva, sua atenção deve ser dobrada na hora de alocar seus investimentos, pois, em geral seu emprego está em jogo e, nesse caso, é prudente se manter bastante cauteloso e conservador ao mesmo tempo – pois como se costuma dizer “gato escaldado tem medo de água fria”.
GLOSSÁRIO
Ciclo Econômico – Flutuação periódica e alternada de expansão a contração de toda atividade econômica (industrial, agrícola e comercial) de um país ou de um conjunto de países. Um ciclo típico consiste num período de expansão econômica, seguido de uma recessão, de um período de depressão e um novo movimento acedente ou de recuperação econômica.
PIB – O produto interno bruto é o valor agregado de todos os bens e serviços produzidos pelo país.
Demanda – É a quantidade de um bem ou serviço que um consumidor deseja e está disposto a adquirir por um determinado preço e determinado momento.
Concordata – Recurso jurídico que permite a continuação do comércio da empresa insolvente (incapaz de saldar seus débitos nos prazos contratuais). Distingue-se, portanto, da falência, quando a empresa insolvente cessa todas as suas atividades.
Exército Industrial de Reserva – Expressão utilizada por Karl Marx para designar o conjunto dos trabalhadores desempregados.
Capacidade Ociosa – Diferença entre o volume efetivo da produção e o que seria possível produzir com a capacidade instalada.
Atacado – Comércio em grande escala, realizado entre produtores, grandes empresas do comércio e varejistas, para que o produto possa chegar ao consumidor final.
Varejo – Atividade econômica situada no elo final da cadeia que liga o produtor e o consumidor.
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ECONOMIA SIMPLIFICADA
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PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
quinta-feira, 30 de abril de 2009
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SÓ RINDO
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UFERSA ADERE AO ENEM
A Universidade Federal Rural do Semi Árido-UFERSA, aderiu ao Exame Nacional do Ensino Médio-ENEM. A decisão foi tomada hoje em reunião do seu Conselho Universitário, que aprovou a matéria por 22 votos contra 1.
O modelo de avaliação adotado pelo Enem foi desenvolvido com ênfase na aferição das estruturas mentais com as quais construímos continuamente o conhecimento e não apenas na memória, que, mesmo tendo importância fundamental, não pode ser o único elemento de compreensão do mundo.
Diferentemente dos modelos e processos avaliativos tradicionais, a prova do Enem é interdisciplinar e contextualizada. Enquanto os vestibulares promovem uma excessiva valorização da memória e dos conteúdos em si, o Enem coloca o estudante diante de situações-problemas e pede que mais do que saber conceitos, ele saiba aplicá-los.
O Enem não mede a capacidade do estudante de assimilar e acumular informações, e sim o incentiva a aprender a pensar, a refletir e a “saber como fazer”. Valoriza, portanto, a autonomia do jovem na hora de fazer escolhas e tomar decisões.
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ECONOMIA SIMPLIFICADA
quarta-feira, 29 de abril de 2009
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BLOG DO TIO COLORAU
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BLOG DE CARLOS SANTOS
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BLOG DO THURBAY

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É DUREZA!
terça-feira, 28 de abril de 2009

Postado por Luan Fernando às 18:30 0 comentários
ECONOMIA SIMPLIFICADA
Vantagem relativa: uma situação em que um país produz um bem pelo custo mais baixo, quando os custos são medidos pela quantidade de bens alternativos que poderiam ser produzidos com os mesmos recursos. Um país pode estar em uma desvantagem absoluta e ainda ser o mais eficiente. Isto é, poderá ter a vantagem comparativa (ou relativa).
Postado por Luan Fernando às 17:53 0 comentários
FOLCLORE POLÍTICO
A conversa foi longa e objetiva. Ia anotando. A certa altura, Brizola pede que não anote:
Tomamos posse no dia 31 e já começam a surgir problemas graves.
Bateu o fundo da caneta na mesa, ficou pensando longe:
Postado por Luan Fernando às 16:30 0 comentários
MULHER ECONOMISTA
Vocês sabem porque a mulher é a melhor economista do mundo?
Postado por Luan Fernando às 12:33 0 comentários
O QUE É JOINT-VENTURE?
É uma associação de empresas, que pode ser definida ou não, com fins lucrativos, para explorar determinados negócios, sem que percam sua personalidade jurídica. A expressão joint-venture, significa "união de risco". Um modelo típico de joint-venture seria a transação entre o proprietário de um terreno de excelente localização e uma empresa do ramo de turismo, interessada em levantar um complexo turístico naquela área.
Outro exemplo é o Globosat, programadora de canais do Brasil, que através de joint-venture, trouxe para o Brasil canais como o Universal Channel, Rede Tele Cine, canais adultos dentre outros. Também podemos citar, entre vários exemplos, a prestadora de telefone móvel Vivo, fruto de uma joint-venture entre a Portugal Telecon e a espanhola Telefonica Móviles.
Postado por Luan Fernando às 07:38 0 comentários
CANTADA ECONÔMICA
segunda-feira, 27 de abril de 2009
E a economista, nervosa, remexeu uns papéis na bolsa e subscreveu um lote de desconfiança.
Ele cochichou-lhe qualquer coisa no ouvido e ela arregalou os olhos. Com certeza, há tempos não encontrava um homem oferecendo taxas tão altas. Insegura, oscilando como as variações da TR, ela permaneceu em silêncio e ele foi em frente, decidido a obter seu quinhão.
- É claro. Há um grande desequilíbrio entre a oferta e a procura; os homens não parecem interessados em aplicações a longo prazo. Além disso, sofri uma queda e tive um corte no orçamento.
Enquanto ela fazia a conversão da dívida, ele aumentou os incentivos:
Ele, porém, não estava ali para ficar ouvindo sermões e pregões e, antes que ela resolvesse iniciar uma negociação que sabe-se lá quando terminaria, ele aproximou-se e disse baixinho:
Postado por Luan Fernando às 16:33 0 comentários
MENSAGENS PARA ECONOMISTAS
- Você elevou minha taxa de juros sem corresponder uma queda no entusiasmo por consumo!
Postado por Luan Fernando às 15:39 0 comentários
SÓ RINDO
Na sequência de comícios-relâmpago, a caravana do rosadismo com a candidatura de Dix-huit Rosado segue por ruas e avenidas do populoso bairro Alto do São Manoel.
No bairro Planalto 13 de Maio, os oradores vão ocupando o tempo. Até que Galego do Foto é levado a falar também. Depois de se esquivar um pouco, suando frio, ele abre o "bico" ante o microfone. E começa errando o nome da localidade: "Amigos do Papoco", diz equivocado, citando bairro rival do 13 de Maio. A vai é sonora. E uma chuva de areia também recrudesce a revolta.
Nervoso, ele resolve pegar um atalho para a fuga. Tenta anunciar seu número de candidato, mas apenas balbucia-o: "Meu número é...2518!"
Postado por Luan Fernando às 14:52 0 comentários
O QUE É SPREAD BANCÁRIO?
Spread é um termo em inglês que em sentido amplo significa: extensão, amplitude, envergadura, vão de ponte etc. Em finanças, o termo spread bancário, é a diferença entre os juros cobrados pelos bancos a pessoas físicas e jurídicas e as taxas pagas pelos bancos aos investidores que colocaram seu dinheiro em aplicações no banco. O valor do spread varia de acordo com cada operação, dependendo dos riscos envolvidos e , em geral, é mais alto para as pessoas físicas do que para as pessoas jurídicas, no caso as empresas.
Quanto maior o spreas bancário, maior se torna o lucro que o sistema bancário têm nas operações de créditos. O spread bancário brasileiro, é o mais alto do mundo em termos reais, sendo bastante criticado e questionado por economistas independentes, líderes sindicais e empresários, sob a alegativa de que o dinheiro que poderia incrementar a economia é "engolido" pelos bancos.
Postado por Luan Fernando às 11:20 0 comentários
ECONOMIA SIMPLIFICADA
domingo, 26 de abril de 2009
Postado por Luan Fernando às 06:13 0 comentários
IDADES FEMININAS
Postado por Luan Fernando às 05:24 0 comentários
ORGANIZANDO A FILA
"Quanto mais cedo eu morrer, mas cedo começará a minha outra vida!"
Postado por Luan Fernando às 04:49 0 comentários
ECONOMIA SIMPLIFICADA
sábado, 25 de abril de 2009
Postado por Luan Fernando às 14:45 0 comentários
A MÃO
Postado por Luan Fernando às 14:24 0 comentários
ECONOMIA SIMPLIFICADA
Postado por Luan Fernando às 11:36 0 comentários
O CAPITALISMO, EM DIFERENTES VISÕES.
Postado por Luan Fernando às 10:31 0 comentários
O QUE É SISTEMA ECONÔMICO?
sexta-feira, 24 de abril de 2009

Um sistema econômico pode ser definido como sendo a forma política, social e econômica pelo qual estar organizada uma sociedade. Engloba o tipo de propriedade, a gestão da economia, os processos de circulação das mercadorias, o consumo e os níveis de desenvolvimento tecnológico e da divisão do trabalho. De conformidade com sua definição, os elementos básicos de um sistema econômico são: 1) os estoques de recursos produtivos ou fatores de produção, que são os recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), o capital, a terra, as reservas naturais e a tecnologia; 2) o complexo de unidades de produção, que são constituídas pelas empresas e; 3) o conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais, que constituem a base de organização da sociedade.
Quanto à classificação, atualmente, se conhece a existência de dois sistemas econômicos distintos: o capitalismo e o socialismo. O sistema capitalista ou economia de mercado é regido pelas forças de mercado, predominantemente a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção. O sistema capitalista predomina na maioria dos países industrializados ou em fase de industrialização e sua economia baseia-se na separação entre trabalhadores juridicamente livres, que dispõem, apenas da força de trabalho e a vendem em troca de salário, e capitalistas, os quais são proprietários dos meios de produção e contratam os trabalhadores para produzir mercadorias (bens dirigidos para o mercado) visando à obtenção de lucros.
Historicamente, o sistema capitalista tem passado por grandes evoluções, no século XIX, o capitalismo apresentava-se estruturado, com os industriais e banqueiros centralizando as decisões econômicas e políticas, e os comerciantes atuando como seus intermediários. No final deste século, acentuavam-se as tendências à concentração, com cartéis, truste e monopólio, o que, no século XX, resultaria na formação de gigantescas empresas multinacionais. No sistema capitalista, as crises são freqüentes, provocando falências, desemprego e inflação em boa parte do mundo. Para amenizar os efeitos dessas crises, é crescente a intervenção do Estado na economia.
Já no sistema socialista, ou economia centralizada, ou ainda economia planificada, as questões fundamentais são resolvidas por um órgão central de planejamento, predominando a propriedade pública dos fatores de produção, chamadas nessas economias de meios de produção, englobando os bens de capital, terra, prédios, bancos, matéria-prima etc. o sistema socialista tem suas doutrinas e movimentos políticos voltados para os interesses dos trabalhadores, priorizando eliminar as diferenças entre as classes sociais e planificar a economia, para obter uma distribuição racional e justa da riqueza social.
Na realidade, o sistema econômico não se apresenta de forma homogênea, de modo a se observar formas contrastantes na mesma totalidade social. Assim, no capitalismo mais avançado, persistem formas artesanais de produção pré-capitalista. Também em países socialistas co-existem a propriedade estatal, a propriedade cooperativa e a pequena ou média propriedade rural particular. Alguns estudiosos defendem a tese de que, historicamente, os sistemas econômicos atuais (capitalismo e socialismo) caminharam para uma aproximação rumo a sociedades industrializadas geridas burocraticamente e de forma centralizada. No capitalismo o planejamento e a centralização decorrem da ação do Estado e dos monopólios, enquanto do lado socialista se acentua a tendência a recorrer a determinados mecanismos próprios da economia de mercado, possibilitando a concorrência entre as empresas de propriedade estatal.
Em síntese os países organizam-se segundo esses dois sistemas, ou alguma forma intermediária entre eles.
GLOSSÁRIO
Fatores de Produção: Recursos de que as pessoas e, conseqüentemente a sociedade (que pode ser um país, uma região, uma comunidade etc.) dispõe para produzir qualquer bem ou serviço. Os fatores de produção se dividem em quatro categorias: trabalho, recursos naturais, capital e tecnologia.
Cartel: Organização de comercialização em conjunto criada por empresas que fixam o preço de venda e as quotas de produção para as empresas filiadas, que assim deixam de concorrer entre si. As empresas que formam um cartel mantêm sua independência e individualidade, mas devem respeitar as regras aceitas pelo grupo, tais como: divisão do mercado e a manutenção do preço combinado ou estabelecido.
Truste: Estrutura empresarial na qual várias empresas, já detendo a maior parte do mercado, fundem-se para assegurar esse controle, estabelecendo preços elevados que lhe garantam elevadas margens de lucro.
Monopólio: Tipo de mercado onde existe a exclusividade ou privilégio de venda. No monopólio não há competidores, não existem produtos para substituição, ocorre alta influência nos preços e o estabelecimento é regulado pelo próprio produtor.
Planificação: Método de planejamento central usado nos países socialistas, em que as decisões de natureza econômica, são tomadas por um órgão estatal. Pressupõe a elaboração de planos de produção rigorosos para todos os setores da economia.
Postado por Luan Fernando às 08:03 0 comentários
FOLCLORE POLÍTICO
Postado por Luan Fernando às 07:38 0 comentários