
Muito antes de Geraldo Melo usar o tamborete como símbolo de campanha, ele carregava um, que lhe servia de palanque em qualquer lugar ou hora. E deitava falação.
Num de seus discurso, a mulher de um político, dona Mônica Dantas, tem nele um advogado ferrenho e, ao mesmo tempo, divorciado da estilística verbal:
- Olha dona Mônica, enquanto o povo mete o pau por trás na senhora, se eu tive que meter vai ser pela frente!
Mas o pior desse seu desarranjo vocabular vem adiante. Dona de uma madeirera, Oscar Lins, em sua oratória, apresenta espírito solidário e honra à palavra, comprometendo-se a fazer uma doação a Mônica Dantas ali, ao vivo e em cores, para construção que ela buscava.
- Conte comigo! Vou dar minha colaboração à senhora! Pode levantar os quartos que eu boto a madeira!
Carlos Santos
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